segunda-feira, 22 de outubro de 2018

2019, ano das microempresas e empreendedores individuais. Pode ser?

#AgendaDoAmaral

Apoiar e entender o universo das micro e pequenas empresas já não é uma opção, mas uma necessidade estruturante para o fortalecimento do PIB brasileiro. Seja na garantia de emprego; seja na sua consolidação empresarial. Hoje os microempresários representam um pilar importante na geração de riquezas, e no setor são 53,4% do PIB nacional. Empregam 52% da mão de obra formal, e são responsáveis por 40% da massa salarial brasileira.
Incentivar e criar um ambiente saudável aos empreendimentos de menor porte e para microempreendedores individuais é uma via expressa para o desenvolvimento. Hoje, juntos, são ainda mais decisivos para a economia brasileira. Qualificar é a palavra mestra. Viabilizar crédito e nortear investimentos, instrumentos disponíveis devem ser.
O Sebrae aponta que, 84% das pequenas e microempresas não têm acesso a linhas de financiamento, destinadas principalmente a grandes negócios. O Brasil precisa evoluir no quesito acesso ao crédito para quem está e quer empreender. Hoje o mercado é hostil para micro, pequena, e média empresa e empreendedores individuais.
Em 2019 essa agenda precisa ser prioridade pela empregabilidade, e pela geração de valor aos empreendedores individuais e microempresários que emprestam seu trabalho, criatividade e amor ao país, com a sua micro, pequena e média empresa. #VamosConversando

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

#DaIdeiaAmaral

CodeVita 2018
Estudantes: estão abertas as inscrições 
até o dia 17 de novembro e a etapa final será realizada na Índia

#VamosConversando sobre o CodeVita um programa desenvolvido exclusivamente para aproximar a TCS dos estudantes e dar a eles uma oportunidade de ganhar experiência, mostrar seu talento em programação e aprimorar suas habilidades na prática, local e mundialmente.
Nesta edição, os participantes enfrentarão problemas de programação baseados em experiências da vida real, a fim de ganhar experiência e desafiar suas próprias habilidades frente a outros estudantes de várias partes do mundo. Esta será a 7ª edição do CodeVita, que começou em 2012 na Índia e, desde 2014, tornou-se global.  A TCS espera contar com a participação de cerca de 2 mil alunos da região de Barueri – onde está situado seu escritório de São Paulo - e de 200 estudantes de todo o Brasil.
Poderão participar da competição estudantes universitários da América Latina integrantes de cursos de graduação ou pós-graduação relacionados com as áreas de Engenharia ou Ciências. O torneio acontecerá na primeira semana de dezembro. Depois de colocar em teste suas habilidades de programação, os alunos poderão integrar a equipe selecionada que viajará para a Índia para participar da etapa final que acontecerá em fevereiro. Os três primeiros lugares levarão a quantia de US$ 20.000,00.
Tata Consultancy Services (TCS), empresa líder em serviços de TI, consultoria e soluções de negócios,  anuncia a edição 2018 do CodeVita, competição de programação realizada todos os anos, que conta com a participação de mais de 200 mil estudantes do mundo todo. As inscrições vão até o dia 17 de novembro e podem ser realizadas por meio do endereço: www.tcscodevita.com.
“Queremos conhecer e investir nos jovens que se interessam por essa área de conhecimento, uma vez que eles serão os agentes das próximas mudanças digitais que veremos no futuro. São talentos com este perfil que farão toda a diferença na era do Business 4.0 que a TCS vem liderando junto aos seus clientes. Inovação está na essência e no DNA da TCS. Portanto, estamos extremamente ansiosos e atentos aos destaques desta competição”, analisa Tushar Parikh, Country Head do Brasil e Head Latam para as áreas de Banking Financial Services and Insurance da TCS.
A Tata Consultancy Services é uma empresa de serviços de TI, consultoria e soluções de negócios, que nos últimos 50 anos tem se associado a muitas das maiores empresas do mundo para acompanhá-las em suas jornadas de transformação. A TCS oferece um portfólio integrado, voltado para consultoria e com suporte cognitivo, de serviços de TI, Negócios e Tecnologia e Engenharia. A entrega é realizada por meio do seu modelo único de Location-Independent Agile, reconhecido como um padrão de excelência em desenvolvimento de software.

Assunto Relevante - Informe Publicitário via 
(11) 5091-7838


 

#DaIdeiaAmaral

ESALQSHOW 2018 
"Futuro da agricultura tropical para a sociedade"
Em três dias, Fórum de Inovação para o Agronegócio Sustentável conecta profissionais e lideranças do setor, além de estimular a cooperação para a busca de soluções frente aos grandes desafios da agricultura, pecuária e do agro como um todo
#VamosConversando sobre Sobre o ESALQSHOW uma iniciativa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), campus Piracicaba (SP), em parceria com a empresa Araiby Feiras e Eventos em Agronegócios, com apoio da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ). A primeira edição foi realizada no ano passado, reuniu mais de 3 mil participantes, 67 expositores, 55 palestras e apresentação de 51 projetos expostos em 14 vitrines.
Com a proposta de estimular inovações, o empreendedorismo e fomentar novas parcerias, o ESALQSHOW 2018 – Fórum de Inovação para o Agronegócio Sustentável, será nos dias 9, 10 e 11 de outubro, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), em Piracicaba (SP). “Futuro da agricultura tropical para a sociedade” é o tema central que norteará a edição deste ano e será abordado nos diversos eventos que integram a programação, com o objetivo de conectar profissionais e lideranças nacionais e internacionais, estimulando a cooperação na busca por soluções frente aos grandes desafios e oportunidades da agricultura, pecuária e do agronegócio como um todo.
A iniciativa visa incentivar a inovação e o empreendedorismo na agricultura, aproximando a academia do setor produtivo, estimulando parcerias para intensificar a colaboração entre a universidade e o mercado nacional e internacional a fim de gerar novas oportunidades e inovações.
Dentro do ESALQSHOW, além dos trabalhos de pesquisas e inovações tecnológicas desenvolvidos pela Esalq/USP, acontece o Painel Agricultura Familiar: Hackathon; Encontro de Lideranças do setor; o AgTech Valley Summit; o Espaço Inovar Esalq & Cia. Para aproximar a academia da comunidade, o Vitrine ESALQ, e a entrega do Prêmio Novo Agro.
Para o presidente do Conselho do ESALQSHOW, Roberto Rodrigues, os concorrentes do Brasil investem vigorosamente em agronegócio e é fundamental que as lideranças do País se atentem para a competitividade e apoiem o desenvolvimento. “Na dura disputa global que pode transformar o Brasil no campeão mundial da segurança alimentar e da paz, visto que não haverá paz onde houver fome, não há a menor dúvida que conquistar a taça depende de inovação e tecnologia”, aponta.
Segundo Rodrigues, o evento este ano será uma vitrine de tecnologia tropical sustentável guiada pela demonstração de inovações e das startups agro. “Teremos um evento de grande alcance do qual valerá a pena participar, pois trará discussões entre os principais representantes do setor público e privado sobre como avançar ainda mais do que já temos feito”, completa.
A edição de 2018 do ESALQSHOW tem o patrocínio da John Deere, Coplacana, Santander, Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (FAESP), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), LS Tractor, Rabobank e apoio da Arysta, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Raízen, Motorola, Imaflora, Mutua. Conta também com apoio institucional da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Prefeitura Municipal de Piracicaba, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Associação Comercial e Industrial de Piracicaba (ACIPI), Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ), Associação dos Ex-Alunos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ADEALQ), Esalqtec, Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (CENA), Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Fundação Getúlio Vargas (FGV), Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (ABISOLO), Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Associação dos Distribuidores de Insumos Agropecuários (ANDAV), Serviço Social da Indústria (SESI), Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (AEASP) e Confederação das Associações de Engenheiros Agrônomos do Brasil (CONFAEAB).
“O ESALQSHOW vem para fortalecer e expandir o papel da Esalq/USP e seus parceiros, bem como ampliar a integração entre universidades e demais setores que envolvem todo o agronegócio. O evento é uma forma de dar visibilidade às iniciativas da academia e também mostrar ao público diversas novidades em produtos, serviços e projetos. Essa é a oportunidade de captar novas demandas do mercado para inovações tecnológicas, desenvolvimento de pesquisas conjuntas e formação de recursos humanos, num ambiente dinâmico”, afirma o diretor da Esalq/USP, Luiz Gustavo Nussio.
A programação completa está disponível em: http://fealq.org.br/esalqshow/
Assunto Relevante - Informe Publicitário via    (11) 4022-6824

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Consciente Consciência

#DaIdeiaAmaral


Para construir um prédio é preciso primeiro, a ideia, o desejo de ver algo rasgando o ar e que mudará o ambiente pensado. Depois a escolha do lugar. O local onde esse espigão vai alicerçar seus andares. Decidido isso vem o nanquim do arquiteto. A seguir a planta do engenheiro. Às mãos do mestre de obra, para enfim chegar ao pedreiro. Feito isso, o prazer do acabamento em fios, tintas e decoração.
Ações diversas integradas entre si e, não uniformes. Cada qual agindo em seu universo. O que une? A Ideia.
Enegrecer deveria ser assim em ação de negritude. Uns pelos outros, respeitando as diferenças e particularidades. Sendo o foco não a união de tarefas afins, mas sim o ato de ser negra, e negro, em uma ideia compartilhada. E que ideia seria esta? Reciprocidade.
O ser humano é por si vaidoso de sua posição. E isso é ser gente. Faz bem ao ego. Estimula. Contagia. Move equipes. Entretanto, achar-se espelho também reflete o egocentrismo que afasta pessoas.
O coletivo é uma massa que precisa do fermento do comprometimento. Pensar para muitos nem sempre é fácil. E se não olhar direito o que se quer fazer, pode-se acabar em areia movediça. E isso não é diferente em lugar algum. Quanto uma ação é desenvolvida e se traz o bem, o correto é apoia-la; e se entender que ela poderia ser melhor feita, que seja numa oportunidade a frente. O resultado 4 sempre será de uma operação de soma de 2 + 2.
Todo processo onde pessoas pensam o coletivo gera divergências o que oxigena o ambiente e sempre traz otimização e valor para a concretização da ideia. O que faz a diferença é como a reciprocidade será disponibilizada. Ser no lugar do outro é que faz o pedreiro exercer sua profissão sob os cálculos do engenheiro. Ser no lugar do outro é que dá vida à composição do ambiente decorado ante o projeto do arquiteto.
A comunidade negra precisa perceber-se ideia e seus interlocutores precisam ser reciprocidade.
A construção precisa da ideia de que são 500 anos de exclusão. E as pessoas precisam entender que quando um faz, ele o fez acontecer e isso merece reciprocidade, sem contexto. Apoiar é preciso se já há movimento.
#VamosConversando

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Sexta República Brasileira

por José Amaral Neto, jornalista, coordenador do Movimento MAIPO

É preciso articular a convocação para uma refundação da República brasileira. Considerando o fim: da primeira no mandato de Washington Luiz, que tinha como vice-presidente o mineiro Melo Viana, um não branco, nascido em Sabará; da segunda com o suicídio de Getúlio Vargas; da terceira com a saída de João Goulart; da quarta, tomada a força, tendo seu último governo nas mãos de João Figueiredo; da quinta, o período de redemocratização. É hora em 2018, de ser dar voz à Sexta República. 
Nos últimos anos o Brasil vem convivendo com a ausência de líderes que consigam falar sobre o país. O não surgimento de um debate nacional que seja conduzido por pessoas de pensamentos longitudinais e detentoras de ideias republicanas tem fragilizado as instituições. Dando espaço para o surgimento de espertalhões que fazem da política apenas á mesa de trocas.
Escrever sobre algo ainda não midiático como o termo Sexta República pode parecer estranho a quem quer tudo igual como dantes. Muito se tem olhado pelo retrovisor já que a frente não se sabe nada além do futuro qualquer que seja, porque ele já é. Uma liderança agrupa valores de coletividade e atraí naturalmente pessoas a sua volta. Não se pode impor liderados estes só existem se houver quem convoque à luta.
As articulações políticas hoje em voga são para impedir uma contenda democrática. Eliminando não concorrentes, mas ideias. Um paralelo é a Itália, que viveu o período “Mãos Limpas”, a Lava jato deles, já refundou sua república (severamente corrupta) em muitos movimentos que clamavam mudanças. Agora em 2018, imobilizada, tenta formar um gabinete “técnico”, porque seus políticos não querem avançar á uma coalizão. Perderam-se nas ideias intangíveis de uma Europa saqueadora.
A Sexta República brasileira é necessária para se entender a importância da Lava Jato muito além de seus resultados. Ainda surgirão muitos promotores e juízes abnegados do dever de fazerem cumprir a lei. Os excessos jurídicos de hoje serão corrigidos, e um país diferente já começa a surgir. Nos anos 1980, o saudoso empresário Antônio Ermírio de Morais se viu em um movimento de mudança igual ao de agora. Emprestou seu nome para a nau do novo, do não político. Foi aplacado por saber o que queria para o seu estado e para o Brasil. Nunca mais foi encantado a fazê-lo novamente. E com ele outros se calaram.
E desde então os mesmos vem fazendo do Brasil o caos que agora parece ter chegado ao limite. É inadmissível que um político se vanglorie e considere sucesso estarem a 10, 20, 30, e alguns 40 anos no cargo. Política não pode e não deve ser uma profissão. E são esses experientes que colocaram o país nesse lodaçal sem fim. Quem faz a roda girar são vereadores, deputados e senadores. O legislativo é a voz do povo. O pilar mais largo e vistoso do que se quer como nação. O Brasil desde antão, não tem isso. O sentimento de nação.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

#VamosConversando


Minas Gerais, Abandonada.
*José Amaral Neto, Jornalista,
Diretor da JANCOM Agência da Informação e
 Coordenador Executivo do Movimento MAIPO.

Educação relegada a um plano que não é bem um plano. Aonde a ausência de diálogo vem sendo a arma costumeira. Aos professores presos em discursos de legisladores que não os representa. Saúde sonhada sobre o unicórnio SAMU que quer ganhar estradas, mas sem saber em que ponto hospitalar descarregar seus moribundos cidadãos necessitados de cuidado que não os tem. Servidores públicos desamparados que em efeito cascata comprometem a gestão de seus serviços, onde o exercício do cargo nem mais é receber salários, este nem pagos corretamente.
A segurança estremece e prende em casa quem nada deve e teme por sua dignidade frente à ação de bandidos que se apoiam na despreocupada deficiência no comando do Estado. Para irritar o bom mineiro ainda mais, grassa a estupidez do sistema que feito sangria encarcera alguém que quer matar sua fome, mas não prende aquele que soca a cara do comum. E quem deveria servir se serve no churrasco das bases dos criminosos financiadores de benesses políticas escusas.
Legisladores que desconhecem seu papel, agindo apenas no palanque do palácio se esquecendo de seus territórios eleitorais que somente visitam de 04 em 04 anos, ou quando um cargo novo merece ser conquistado. Deputados que fazem de seus compromissos constitucionais a base de seu vinculo empregatício porque nada além sabem fazer. Gritam experiência em campanha para manter seus cargos e o status quo que assola e vilipendia o Estado.
Não existe um projeto para Minas Gerais. E é urgente pensar e agir sobre isto.
É preciso junto com a instalação da 6ª República que poderá vir a traçar um novo pacto federativo nacional, repensar as divisões geopolíticas de Minas Gerais. As macrorregiões foram constituídas para derrubar a configuração das cidades polos. Fragilizando a outrora autonomia de ações políticas que fortaleciam as cidades irmãs de uma região. Um exemplo é o triângulo mineiro desconstruído para abrigar o Pontal, Planalto de Araxá, Vale do Rio Grande, entre outras microrregiões sem liderança política que valha seu nome no mapa, sempre invisível.
Não é uma questão simplista de ser ou não municipalista, mas de entender que tudo começa nos municípios. É preciso pensar a cidade de maneira que a vejam como autônoma em decisões bases em educação, saúde e segurança – O Estado já não pode arguir sobre esses temas sozinho. Não tem competência para isso já se vão anos.
É necessário começar a falar sobre o ICMS ser depositado imediatamente quando recolhido na conta das prefeituras.. É preciso interromper o descompromisso do Governo Estadual com as necessidades dos munícipes. Não é inteligente que os impostos (ICMS, IPVA, por exemplo) sigam a Belo Horizonte ou outra capital brasileira, para depois voltar às cidades que o produziu. Uma vez recolhidos que as partes sejam contempladas imediatamente. Isso é simples matemática que um legislador mediano e com boa articulação deveria entender importante e assim conseguir defender e apresentar como projeto urgente à vidas das pessoas.
Acordar as montanhas adormecidas de Minas Gerais é preciso. É pra já construir uma Nova Minas Gerais, e refundar a República brasileira. Vamos Conversando.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

“incerteza” e “imprevisibilidade”

por José Amaral Neto*

Para muitos é simples falar sobre corrupção. São muitos os que não enxergam a raiz do problema. Milhares de compartilhamento de antigo e repetitivo post legalzinho que traz a chamada na moral de furar fila, pegar o que não é seu por alguém esquecido, pedir privilégio em detrimento de regras, alerta que essas são “inocentes” atitudes de corrupção que constroem os corruptores que delas fazem uso.
A raiz da corrupção em qualquer lugar é sistêmica. É preciso agir no comando, sim. Mas também é preciso enquadrar o núcleo com ainda mais vigor. Essa engrenagem só se movimenta porque todos os parafusos mantém-se desavergonhadamente ajustados. Essa anomalia não é só uma questão brasileira. Existem países ainda mais corruptos que o Brasil. Entretanto, aqui, pouco se fez nos últimos duzentos anos para que esse mal encontrasse seu limite de destruição.
Emblemático, esse tema de debate recorrente com arautos espertalhões que confundem a população sobre o que e quem é, corrupção, chega à mesa da presidência da República (Instituição pilar da democracia, hoje diminuída em sua estatura por verborragias da caserna que lhe deveria servir em hierarquia e por um poder judiciária onipresente), aprovado na câmara e no senado (organismos que se manifestam somente em amebíase) que traça  nova regra sobre uma regra. Ou seja, quer se quebrar o que funciona bem: a Lei de Improbidade Administrativa.
Salvar Prefeitos consolida candidaturas; e se elege quem melhor se posiciona em favorecer os amigos. A nova lei rege sobre como a justiça deve olhar para escorregadelas dos alcaides tupiniquins. Protegidos podem alegar: “não fui eu”; e isso será o bastante para garantir-lhes a presunção de inocência. Salvo se pegos (os inimigos políticos dos possíveis acusados?) em “erros grosseiros” como explicita o texto do documento federal proposto.
Incerteza e imprevisibilidade são as sensações que permeiam a legitimidade do poder legislativo brasileiro em suas três instâncias que carecem de lideranças que consigam ter um projeto de Brasil. É preciso pensar o país com novas mentes evolutivas e desenvolvimentistas. É preciso querer ser Brasil para o Brasil na extensão do mandato que se ocupa seja no Judiciário, no Legislativo e, no Executivo. É preciso pensar na 6ª República (considerando a República Velha 1889-1937; Estado Novo 1937-1945; De Gaspar Dutra até Jânio Quadros 1945-1964; Regime Militar 1964-1985; Redemocratização 1985-2018).
A viagem dos dois signatários à vacância do cargo presidencial e a ascensão de Carminha, talvez venha para pano de fundo tornar-se bruma à canetada à sanção sorrateira ao projeto Anastasia Lei 7.488/2018. Assim confundindo a audiência e privilegiando mandatos em ambiente de lótus.
#VamosConversando
*
* José Amaral Neto, é jornalista, diretor da JANCOM Agência da Informação e Coordenador Executivo do Movimento MAIPO