quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Não é a mamãe


 


por José Amaral Neto, Presidente do MAIPO Mover, Articular, Integrar Pessoas e Organizações. Jornalista.

 

A data da posse foi anunciada em junho. Não há, portanto, possibilidade de incompatibilidade de agenda. A não presença gerou mídia robusta. E a agenda em São Paulo foi impulsionada e ganhou valor político.

Ao não ir, exerceu direitos constitucionais que defende: enquanto cidadão, ir e vir sem ser importunado. Enquanto chefe do primeiro cargo da República: o de estar em campanha.

Enquanto história se registrou para a eternidade.

Ficou evidente uma estratégia interessante para se evitar o ocorrido em 2018. O discurso sobre a lisura digital do pleito, hoje, tem com folga o apoio de todos e isso, garante que se reeleito a contestação vai ter que buscar argumentos mais sólidos. Só fazer oposição já perdeu o gás.

Os desencontros com o advogado tornado juiz para assumir um posto supremo, é um encontro de raposas inteligentes. A celeridade na busca do contraditório dá gancho para que ações intempestivas depois das eleições não vão tenham forças; pois, todo o aparato legal para as eleições de 2022 que tenham ganhado refutações, até o momento, garantem qualquer que seja o resultado a legalidade da posse do eleito nas urnas.

Em ambiente político não existe inimigos. O compadrio versa e se lambuza. Observe que na romana posse do responsável por dirigir o pleito de 2022, em todo o território nacional, a presença foi amistosa e, com um discurso milimetricamente construído sem ataques, mesmo com o vasto material produzido diariamente. O tom foi o de legitimar seja Francisco ou Chico; e ficou claro que no universo eleitoral de Pindorama, nenhum fogo contrário ao que as urnas registrarem prosperará.

Observe que fortalecer parceiros é o melhor canal para se pavimentar caminhos tortuosos. É um projeto de poder sem discurso: são atos. E o povo ouviu. As cidades brasileiras em peso foram às ruas para saudar o 7 de setembro. Não somente pelo orgulho do bicentenário, mas para ser Brasil como gente.

A bandeira brasileira é dos brasileiros. Ninguém a pegou pra si; são os que alardeiam sua usurpação, os que não conseguem abraçar sua brasilidade e nem consegue fazer frente e se apresentarem vestindo o pavilhão nacional com o amor que qualquer brasileiro sente por sua nação.

Aos que terão que aceitar o resultado eleitoral de 02 de outubro o alerta: “não é a mamãe.”.

#VamosConversando

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