por
José Amaral Neto, Presidente do MAIPO Mover, Articular, Integrar Pessoas e
Organizações. Jornalista.
A
data da posse foi anunciada em junho. Não há, portanto, possibilidade de
incompatibilidade de agenda. A não presença gerou mídia robusta. E a agenda em
São Paulo foi impulsionada e ganhou valor político.
Ao
não ir, exerceu direitos constitucionais que defende: enquanto cidadão, ir e
vir sem ser importunado. Enquanto chefe do primeiro cargo da República: o de
estar em campanha.
Enquanto
história se registrou para a eternidade.
Ficou
evidente uma estratégia interessante para se evitar o ocorrido em 2018. O
discurso sobre a lisura digital do pleito, hoje, tem com folga o apoio de todos
e isso, garante que se reeleito a contestação vai ter que buscar argumentos
mais sólidos. Só fazer oposição já perdeu o gás.
Os
desencontros com o advogado tornado juiz para assumir um posto supremo, é um
encontro de raposas inteligentes. A celeridade na busca do contraditório dá
gancho para que ações intempestivas depois das eleições não vão tenham forças;
pois, todo o aparato legal para as eleições de 2022 que tenham ganhado
refutações, até o momento, garantem qualquer que seja o resultado a legalidade
da posse do eleito nas urnas.
Em
ambiente político não existe inimigos. O compadrio versa e se lambuza. Observe
que na romana posse do responsável por dirigir o pleito de 2022, em todo o
território nacional, a presença foi amistosa e, com um discurso
milimetricamente construído sem ataques, mesmo com o vasto material produzido
diariamente. O tom foi o de legitimar seja Francisco ou Chico; e ficou claro
que no universo eleitoral de Pindorama, nenhum fogo contrário ao que as urnas
registrarem prosperará.
Observe
que fortalecer parceiros é o melhor canal para se pavimentar caminhos
tortuosos. É um projeto de poder sem discurso: são atos. E o povo ouviu. As
cidades brasileiras em peso foram às ruas para saudar o 7 de setembro. Não
somente pelo orgulho do bicentenário, mas para ser Brasil como gente.
A
bandeira brasileira é dos brasileiros. Ninguém a pegou pra si; são os que
alardeiam sua usurpação, os que não conseguem abraçar sua brasilidade e nem consegue
fazer frente e se apresentarem vestindo o pavilhão nacional com o amor que
qualquer brasileiro sente por sua nação.
Aos
que terão que aceitar o resultado eleitoral de 02 de outubro o alerta: “não é a
mamãe.”.
#VamosConversando
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