quarta-feira, 25 de abril de 2018

#VamosConversando


Minas Gerais, Abandonada.
*José Amaral Neto, Jornalista,
Diretor da JANCOM Agência da Informação e
 Coordenador Executivo do Movimento MAIPO.

Educação relegada a um plano que não é bem um plano. Aonde a ausência de diálogo vem sendo a arma costumeira. Aos professores presos em discursos de legisladores que não os representa. Saúde sonhada sobre o unicórnio SAMU que quer ganhar estradas, mas sem saber em que ponto hospitalar descarregar seus moribundos cidadãos necessitados de cuidado que não os tem. Servidores públicos desamparados que em efeito cascata comprometem a gestão de seus serviços, onde o exercício do cargo nem mais é receber salários, este nem pagos corretamente.
A segurança estremece e prende em casa quem nada deve e teme por sua dignidade frente à ação de bandidos que se apoiam na despreocupada deficiência no comando do Estado. Para irritar o bom mineiro ainda mais, grassa a estupidez do sistema que feito sangria encarcera alguém que quer matar sua fome, mas não prende aquele que soca a cara do comum. E quem deveria servir se serve no churrasco das bases dos criminosos financiadores de benesses políticas escusas.
Legisladores que desconhecem seu papel, agindo apenas no palanque do palácio se esquecendo de seus territórios eleitorais que somente visitam de 04 em 04 anos, ou quando um cargo novo merece ser conquistado. Deputados que fazem de seus compromissos constitucionais a base de seu vinculo empregatício porque nada além sabem fazer. Gritam experiência em campanha para manter seus cargos e o status quo que assola e vilipendia o Estado.
Não existe um projeto para Minas Gerais. E é urgente pensar e agir sobre isto.
É preciso junto com a instalação da 6ª República que poderá vir a traçar um novo pacto federativo nacional, repensar as divisões geopolíticas de Minas Gerais. As macrorregiões foram constituídas para derrubar a configuração das cidades polos. Fragilizando a outrora autonomia de ações políticas que fortaleciam as cidades irmãs de uma região. Um exemplo é o triângulo mineiro desconstruído para abrigar o Pontal, Planalto de Araxá, Vale do Rio Grande, entre outras microrregiões sem liderança política que valha seu nome no mapa, sempre invisível.
Não é uma questão simplista de ser ou não municipalista, mas de entender que tudo começa nos municípios. É preciso pensar a cidade de maneira que a vejam como autônoma em decisões bases em educação, saúde e segurança – O Estado já não pode arguir sobre esses temas sozinho. Não tem competência para isso já se vão anos.
É necessário começar a falar sobre o ICMS ser depositado imediatamente quando recolhido na conta das prefeituras.. É preciso interromper o descompromisso do Governo Estadual com as necessidades dos munícipes. Não é inteligente que os impostos (ICMS, IPVA, por exemplo) sigam a Belo Horizonte ou outra capital brasileira, para depois voltar às cidades que o produziu. Uma vez recolhidos que as partes sejam contempladas imediatamente. Isso é simples matemática que um legislador mediano e com boa articulação deveria entender importante e assim conseguir defender e apresentar como projeto urgente à vidas das pessoas.
Acordar as montanhas adormecidas de Minas Gerais é preciso. É pra já construir uma Nova Minas Gerais, e refundar a República brasileira. Vamos Conversando.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

“incerteza” e “imprevisibilidade”

por José Amaral Neto*

Para muitos é simples falar sobre corrupção. São muitos os que não enxergam a raiz do problema. Milhares de compartilhamento de antigo e repetitivo post legalzinho que traz a chamada na moral de furar fila, pegar o que não é seu por alguém esquecido, pedir privilégio em detrimento de regras, alerta que essas são “inocentes” atitudes de corrupção que constroem os corruptores que delas fazem uso.
A raiz da corrupção em qualquer lugar é sistêmica. É preciso agir no comando, sim. Mas também é preciso enquadrar o núcleo com ainda mais vigor. Essa engrenagem só se movimenta porque todos os parafusos mantém-se desavergonhadamente ajustados. Essa anomalia não é só uma questão brasileira. Existem países ainda mais corruptos que o Brasil. Entretanto, aqui, pouco se fez nos últimos duzentos anos para que esse mal encontrasse seu limite de destruição.
Emblemático, esse tema de debate recorrente com arautos espertalhões que confundem a população sobre o que e quem é, corrupção, chega à mesa da presidência da República (Instituição pilar da democracia, hoje diminuída em sua estatura por verborragias da caserna que lhe deveria servir em hierarquia e por um poder judiciária onipresente), aprovado na câmara e no senado (organismos que se manifestam somente em amebíase) que traça  nova regra sobre uma regra. Ou seja, quer se quebrar o que funciona bem: a Lei de Improbidade Administrativa.
Salvar Prefeitos consolida candidaturas; e se elege quem melhor se posiciona em favorecer os amigos. A nova lei rege sobre como a justiça deve olhar para escorregadelas dos alcaides tupiniquins. Protegidos podem alegar: “não fui eu”; e isso será o bastante para garantir-lhes a presunção de inocência. Salvo se pegos (os inimigos políticos dos possíveis acusados?) em “erros grosseiros” como explicita o texto do documento federal proposto.
Incerteza e imprevisibilidade são as sensações que permeiam a legitimidade do poder legislativo brasileiro em suas três instâncias que carecem de lideranças que consigam ter um projeto de Brasil. É preciso pensar o país com novas mentes evolutivas e desenvolvimentistas. É preciso querer ser Brasil para o Brasil na extensão do mandato que se ocupa seja no Judiciário, no Legislativo e, no Executivo. É preciso pensar na 6ª República (considerando a República Velha 1889-1937; Estado Novo 1937-1945; De Gaspar Dutra até Jânio Quadros 1945-1964; Regime Militar 1964-1985; Redemocratização 1985-2018).
A viagem dos dois signatários à vacância do cargo presidencial e a ascensão de Carminha, talvez venha para pano de fundo tornar-se bruma à canetada à sanção sorrateira ao projeto Anastasia Lei 7.488/2018. Assim confundindo a audiência e privilegiando mandatos em ambiente de lótus.
#VamosConversando
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* José Amaral Neto, é jornalista, diretor da JANCOM Agência da Informação e Coordenador Executivo do Movimento MAIPO 


segunda-feira, 9 de abril de 2018

#VamosConversando

PENSANDO O BRASIL, MINAS GERAIS, COMO PRIORIDADE O MUNICÍPIO.

O Movimento de Articulação e Integração Popular, o MAIPO, não age para se tornar um partido político; mas trabalha para ser uma referência como movimento político. O Brasil carece de lideranças que sejam claras na luta pelo bem estar das pessoas. Temos muitos homens e mulheres com bonitos discursos. Mas, são somente discursos. As pessoas querem é comida na panela e emprego digno. Uma moradia que não seja entre municípios, mas dentro do contexto de sociedade inclusiva e acessível aos bens públicos de maneira igualitária e assertiva socialmente.
O MAIPO quer ser uma estrada a ser pavimentada por pessoas que saibam gerir ideias com trabalho. Um espaço onde atuar politicamente seja palco para o bem estar das pessoas e a consolidação de luzes á cidadania. Um lugar onde o debate seja por melhores condições de bem viver para muitos, e o pensamento seja de coletividade. O Movimento MAIPO é a Articulação necessária para a urgente Integração social e política, em favor dos interesses do povo para o povo.
O MAIPO é baseado no alicerce de conquistar vitórias sociais com a devida argamassa política bem posta em representantes que não somente se identifiquem com as questões populares e urgentes para a população, mas sim, com aqueles que se tornem servidores dos interesses do povo.
No dia 06 de março de 2005 uma reação contra um ato administrativo da Prefeitura da cidade de Uberlândia em Minas Gerais, fez nascer um movimento que em movimento venceu o establishment. Mostrando que melhor que negligenciar é se informar. O entendimento de José Amaral Neto, idealizador deste Movimento MAIPO, sempre é de negociação. Conversar para esclarecer e unir possibilidades. Com esse propósito conseguiu junto a outros que se uniram ao processo de luta, vivificar a validade do trabalho de referência naquela situação do órgão em questão, mostrando que sua importância perpassava para além das pessoas antes ocupantes de seus cargos, e da força política e alcance social do seu recorte étnico-administrativo para a comunidade negra. O Movimento MAIPO venceu.
Propositivo em sensibilizar a população uberlandense para a importância de se manter esse órgão conseguiu a atenção da administração municipal, que não o devolveu como necessário seria, mas manteve a sua identidade intacta por um período importante à luta da comunidade negra uberlandense na primeira década deste segundo milênio.
Fortalecidos nesta empreitada ganha, o MAIPO dirigiu-se a conseguir formatar um caminho que pudesse produzir oportunidades que permitissem soluções e encaminhamentos às muitas necessidades das agremiações que formam o movimento negro organizado.
Ainda é um trabalho sendo construído. O movimento negro são vários...!
Em 2006 desafiado a estar em um nível diferente nas questões políticos partidárias, ditas impossíveis para alguns, José Amaral Neto, conquistou a presidência do PTdoB Partido Trabalhista do Brasil, o 70, à época estadual e nacional dirigido pelo então vereador da cidade de Belo Horizonte, o hoje deputado federal Luiz Tibé. 
Até dezembro de 2013 quando entregou a presidência da executiva municipal, José Amaral Neto, deu vida à uma das mais emblemáticas articulações políticas oriundas de uma partido identificado como nanico, na cidade de Uberlândia, quando em 2010 foi candidato a deputado estadual; e em 2012 lançou chapa de candidatos a vereador na "Coligação Trabalhista" que apoiou o hoje deputado estadual, Luiz Humberto Carneiro.
Em seus 183 anos, nesses 130 anos de abolição, a Assembléia Legislativa de Minas Gerais, nunca recebeu um negro, ou negra, deputado estadual. E à Câmara e Senado, a invisibilidade só não sufoco porque história dos poucos que por lá passaram, são o oxigênio dos que ocupam mandatos atuais.
Desde 1988, José Amaral Neto é casado com Ana Paula, com quem tem três filhos, Raphaella, Yasmim (adolescente) e Antonio Vinnicyus. E tem 3 netos, Otávio e Théo, de Raphaella (genro Antonio Carlos Junior); e Raul, de Antonio Vinnicyus  (nora Thayna Almeida). É servidor público municipal na Prefeitura de Uberlândia desde 1990.
No próximo post: ... "Em 2007 o MAIPO teve importante papel na apresentação da instalação da TV Brasil, emissora pública do Governo Federal. E neste mesmo ano de 2007, a convite do médico, saudoso José Edmundo Pereira, na realização de Congresso Internacional de Dermatologia em Uberlândia, com foco na pele negra. Destaque mundial. ..." #VemProMAIPO #VamosConversando